Visita à Casa do Baile - Impressões
Na sexta-feira do dia 28 de agosto, visitamos duas construções marcantes de Niemeyer: a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco, a famosa Igrejinha da Pampulha. Sempre passei em frente a estas obras, mas nunca percebi como são extremamente interessantes. Digo isto, porque ambas possuem uma arquitetura revolucionária na qual Niemeyer concretizava seus sonhos e, somente após esta visita, pude compreender como tais feitos causaram grande impacto na época, tanto no Brasil como no mundo.
Suas curvas anti-simétricas, traço marcante do arquiteto, são uma das coisas que mais chamam a atenção do visitante, convidando-o a explorá-las ao caminhar pelo local. No caso da Casa do Baile, um detalhe que me atraiu assim que cheguei, foi o pequeno muro que compunha o ambiente com seus azulejos que caracterizam a construção. Isto sem contar com a brilhante localização, que permite a apreciação da vista da lagoa e que, acredito eu, somada ao aconchego criado pelas apresentações musicais e pelo serviço ali servido em sua época de funcionamento, acabava por agradar cada convidado que chegava. Desta forma, mesmo não gerando o sucesso esperado em relação à sua função original, esta construção é importantíssima para aqueles que desejam, de alguma forma, entender as ambições de Oscar Niemeyer.
Quanto à Igrejinha, não é preciso dizer muito para explicar como ela foi e ainda é "contraditória". Seu design audacioso ia contra todos os princípios religiosos da época, tanto no exterior como no interior e, por isso, causou inúmeros debates quanto a sua aceitação pelo clero e pela sociedade. O que mais me impressiona nela é exatamente esta irreverência quanto à forma, este conflito eterno entre "o que é certo e o que não é" de se fazer em uma igreja. O modo como Niemeyer ousou ao propor tal obra foi inegavelmente importante para que outros arquitetos também ousassem a imaginar e concretizar seus projetos mais impossíveis.
Como um todo, este dia foi, além de uma ótima integração entre nós, estudantes, um ótimo primeiro contato com um ambiente como "futuros arquitetos". Agora, olhando o mundo através uma nova perspectiva: com inúmeros pontos de fuga que remetem sempre à mesma linha do horizonte.
Suas curvas anti-simétricas, traço marcante do arquiteto, são uma das coisas que mais chamam a atenção do visitante, convidando-o a explorá-las ao caminhar pelo local. No caso da Casa do Baile, um detalhe que me atraiu assim que cheguei, foi o pequeno muro que compunha o ambiente com seus azulejos que caracterizam a construção. Isto sem contar com a brilhante localização, que permite a apreciação da vista da lagoa e que, acredito eu, somada ao aconchego criado pelas apresentações musicais e pelo serviço ali servido em sua época de funcionamento, acabava por agradar cada convidado que chegava. Desta forma, mesmo não gerando o sucesso esperado em relação à sua função original, esta construção é importantíssima para aqueles que desejam, de alguma forma, entender as ambições de Oscar Niemeyer.
Quanto à Igrejinha, não é preciso dizer muito para explicar como ela foi e ainda é "contraditória". Seu design audacioso ia contra todos os princípios religiosos da época, tanto no exterior como no interior e, por isso, causou inúmeros debates quanto a sua aceitação pelo clero e pela sociedade. O que mais me impressiona nela é exatamente esta irreverência quanto à forma, este conflito eterno entre "o que é certo e o que não é" de se fazer em uma igreja. O modo como Niemeyer ousou ao propor tal obra foi inegavelmente importante para que outros arquitetos também ousassem a imaginar e concretizar seus projetos mais impossíveis.
Como um todo, este dia foi, além de uma ótima integração entre nós, estudantes, um ótimo primeiro contato com um ambiente como "futuros arquitetos". Agora, olhando o mundo através uma nova perspectiva: com inúmeros pontos de fuga que remetem sempre à mesma linha do horizonte.
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