Panorama em grupo - Casa do Baile II
(com tratamento de cor no Photoshop)Blog sobre as aulas de Plástica e Expressão Gráfica, Informática Aplicada à Arquitetura e Desenho Projetivo do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMG.
(com tratamento de cor no Photoshop)

(reflexos hipnoticamente fascinantes)

Vale muito a pena dar uma passada por lá e conhecer o espaço, mesmo que ele seja relativamente pequeno em comparação a outros locais deste ramo... Além de podermos interagir com muitos dos objetos expostos, há muita informação sendo transmitida de um modo muito divertido a todos que lá visitam.
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MATERIAIS:
- folhas de acetato
- papel paraná
- arame preto
- arroz
- arroz japonês e rachi (palitinho de madeira)
- jornal
- velcro
- cola quente
- durex

Optei por este ângulo, pois consegui, desta forma, representar as coisas que mais me chamaram a atenção. Uma delas foi a incrível vista do local. Assim que parei para observar o horizonte e, desta forma, o outro lado da lagoa, inúmeras idéias surgiram em minha cabeça, a começar por aproveitar as nuvens que espalhavam-se pelo céu. Pensando em relacionar nuvem com sonho e este com sua concretização, quis criar a conexão entre os sonhos de Niemeyer e a realização de suas obras, saindo da idealização para a ação. Ao colocar imagens de um texto do arquiteto, de sua foto e de um de seus croquis, quis retratar extamente estes "pensamentos" que corriam em sua mente.Outro detalhe importante foi a presença da muretinha cheia de curvas irregulares que convidava todos que ali chegaram a sentar. Não podendo desperdiçar a "estampa" de seus azulejos, criei uma fusão entre a água da lagoa e a mureta, onde o observador ainda consegue sentir os traços de Niemeyer, mesmo numa imagem em que sua construção pouco aparece. Minha intenção foi a de trazer um pouco do ambiente em que estávamos e estendê-lo à imensidão da Lagoa da Pampulha, fazendo referência à infinidade dos trabalhos deste arquiteto.
Nesta parte, enfatizei aquilo que parecia estar esquecido pela grande maioria que ali circulava. Eu poderia ter considerado o piso como comum e simplesmente investir mais em outras imagens, porém achei que a composição do ambiente como um todo não seria tão fascinante se, de repente, a escolha do piso fosse outra. Por isto, escolhi colocar o que estava sob nossos pés na mesma altura e importância das coisas que "topavam" constantemente com nossa visão. Além disso, o tom das cores, fortes e escuras, criaram um ótimo contraste com a claridade das outras partes.
Com a inserção deste recurso, quis integrar as imagens com o contexto histórico. Expondo um pouco das ambições de JK e sua relação com a ousadia de Oscar Niemeyer. Fugindo um pouco da constante presença de cores e diferentes figuras que compunham uma só imagem, abusei do uso da escrita em tons de cinza (banner encontrado na Igreja de São Francisco) para referir-me ao passado, ao que fez e faz parte da história. Quis, deste modo, situar o observador na época desta "revolução criativa" e mostrar a ele minhas idéias, meus pontos de vista e a beleza do local.
Na sexta-feira do dia 28 de agosto, visitamos duas construções marcantes de Niemeyer: a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco, a famosa Igrejinha da Pampulha. Sempre passei em frente a estas obras, mas nunca percebi como são extremamente interessantes. Digo isto, porque ambas possuem uma arquitetura revolucionária na qual Niemeyer concretizava seus sonhos e, somente após esta visita, pude compreender como tais feitos causaram grande impacto na época, tanto no Brasil como no mundo.